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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Marvel / Netflix

A formula da parceria Marvel / Netflix tem feito sucesso e na minha opinião a regra até agora foi utilizar temas polêmicos atrelados a muita ação, cenas bem feitas e histórias quadrinistas.

Até o momento deste post as séries que estrearam na Netflix foram, as duas temporadas de Demolidor, Jessica Jones e Luke Cage.

O que essas três excelentes séries tem em comum? Para mim suas temáticas polêmicas, até de certa forma com um tom de vitimismo. Demolidor "o religioso", Jessica Jones "a feminista" e Luke Cage " o negro".


1º Temporada: Apresentação de um personagem que vive em conflito interno de seguir suas primícias religiosas e ao mesmo tempo lutar contra o crime. Prender os bandidos sem matar, sem ferir os mandamentos religiosos. O protagonista a todo instante tem que se consultar com seu líder religioso para achar um caminhos que seja pra ele, sua salvação espiritual. A felicidade no enredo é que o personagem com esta característica tem como "poder" não enxergar com os olhos e ver o mundo de outra forma, o que pra mim soa bastante com a fé em si.
2º Temporada: Surge o Justiceiro, que insere o problema de fazer vingança com as próprias mãos. O homem que não tem medo de matar ninguém desde que ele acredite que a pessoa mereça este fim.



O poder de Jessica Jones é super força e seu antagonista é convencer as pessoas a fazer as coisas apenas com sua fala. Daí já tem a oportunidade de mostrar que mesmo uma mulher com muita força é subjugada a um homem. Através disso a série toda é tendenciosa em mostrar o poder das mulheres em situações adversas, no trabalho, na vida conjugal e até mesmo quando entram em perigo. O feminismo imposto na série denota com clareza uma faceta que a sociedade quer impor de sexo frágil e a sacada do enredo de usar essa temática logo com uma protagonista que esbanja poder e independência foi fantástico.



Luke Cage faz o típico Black Power, não estou falando do cabelo, mas o seriado exalta o tempo todo do poder da pele negra, da comunidade negra, dos políticos negros e da aversão que existe ainda em algum lugares e pessoas.

Tudo nos episódios excelentemente bem feitos deste seriado envolvem a tônica da descriminação racial, os políticos, a polícia, os bandidos, os trabalhos e até a trilha sonora fala muito disso, fala da importância da cor da pele pra eles, da necessidade de provar o tempo todo e de ser 10 vezes melhor porque a cor da pele é diferente.


Ainda teremos o seriado do Punho de Ferro, não sei ainda qual temática será a dele, pela levada destes três aposto que será mais polêmicas, regado de ação e ótimas cenas. Depois teremos uma temporada inteira com a união destes quatro personagens o que gera mais curiosidade em mim em como será a abordagem disso tudo.

Enfim, a parceria Marvel / Netflix está dando muito certo, proporcionando um ótimo entretenimento para todos os gostos e de muita qualidade.





sábado, 24 de setembro de 2016

The Night of


Uma série sobre aparências. O poder e o impacto que as aparências tem na sociedade e os efeitos e pré julgamentos que recorre a este fator.

A série trata de um rapaz paquistanês, meio deslocado na sociedade, de família tradicional, humilde e trabalhadora, que se mete em uma confusão que termina em assassinato e ao longo dos episódios a trama se desenvolve no julgamento deste jovem.

Apesar do papel principal ser do Riz Ahmed, o destaque na minha opinião é do famoso e talentoso ator que ficou conhecido pela franquia de Transformers, John Turturro. Interpretando um advogado com problemas de uma doença que deixa a aparência dele remetendo a um leproso e a série deixa claro que para um advogado isso é retratado como crucial para a carreira e também para um melhor relacionamento na sociedade.

John Turturro faz muito mais do que um advogado doente, ele tem fama de ter como clientes, viciados e prostitutas e um certo tipo de escória da sociedade e o que ele faz quando os representa? Acordos, sua especialidade é fazer acordos já que são todos culpados qualquer acordo cai bem. E assim ele segue sua vida, sua carreira, se acostumando com as sobras, vivendo com seu pessimismo e se dedicando a fazer o famoso advogado de porta de cadeia, até encontrar o personagem vivido por Riz Ahmed. Ele vê a possibilidade de mais um trabalho fácil, porém vai se apegando ao caso e já que Nasir Khan não aceita fazer acordo pois se considera inocente mesmo com todas as provas indo de encontro a isso, o advogado tem que sair fora da sua casinha e viver o drama de um advogado de verdade enfrentando um julgamento e investigando os fatos para provar o que no final acaba demonstrando que acreditava, na inocência do seu cliente.

A transformação do personagem principal "Nas" (Nasir Khan) enquanto está na cadeia é evidente, como diz o advogado "ele perdeu muito coisa naquela noite", e é disso que ele falava, ao ficar preso aguardando a sentença Nas teve que se transformar num prisioneiro de verdade, viver situações que na sua vida não imagina, teve que aprender a se relacionar com pessoas que vivem aquela situação ali desde que se entendem por gente, teve que conviver com assassinos, ladrões, traficantes e num ambiente hostil, onde quem se demonstra frágil tende a sofrer mais.


Sem dar spoiler, há uma cena especifica que pra mim deixa explicito tudo que a série quis dizer durante todo o tempo. No final do julgamento, que não direi como foi a advogada de acusação que com uma performance fantástica, coloca seus sapatos de salto sobre a mesa, calça seu tênis e vai embora do tribunal, sua expressão corporal demonstra que seu trabalho acabou e ela poderia sair do papel. E é isso que ficou pra mim, como temos que ter um papel para as situações na nossa vida, para ditar como será nossas carreiras.

Quanto a série vale muito a pena assistir, se entreter com a interpretação dos ótimos atores, acompanhar toda a investigação e julgamento que acaba te prendendo através do suspense das possibilidades que aquilo tudo pode caminhar.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

The Leftovers - Análise da Série



The Leftovers é uma das grandes séries da HBO, a série está na sua segunda temporada e já renovou uma terceira e última temporada que acredito conter o desfecho dessa história fascinante. Em sua sinopse consta que a história passa num momento em que o mundo misteriosamente teve 2% da população literalmente desaparecida, sumiu do nada e a história vai nessa pegada de qual seria o impacto para os que "restaram".

The Leftovers é sobre os deixados para trás, o que o ser humano é capaz de fazer devido a sua crença e o que sua crença é capaz de impactar na sua vida. Muitos acreditam que o mistério é fruto do arrebatamento divino e os largados no mundo não mereciam o este possível chamado o que já causaria um transtorno mundial enorme.

O seriado na sua primeira temporada é construído a base da trama sobre uma população de uma pequena cidade americana, onde temos em destaque, um policial que não perdeu ninguém próximo no dia 14 de outubro (o dia do desaparecimento das pessoas), mas foi fortemente abalado, pois sua esposa o abandona para seguir uma seita extremista que seu princípio e atacar as pessoas que estão sofrendo para que elas sempre se lembrem do que aconteceu, a seita é tão extremista que todos são proibidos de falar. Voltando a família do policial, seu enteado considerado como filho o abandona pra seguir outro tipo de seita esta mentirosa no qual o líder da seita ganha dinheiro pois alega tirar a dor das pessoas que estão sofrendo com um abraço, e a filha do protagonista é uma adolescente em plena puberdade que apesar dos conflitos e loucuras segue o pai que passa por maus bocados nestas 2 temporadas, principalmente na segunda. Na cidade também tem destaque de um religioso, como se fosse um padre, que tenta fazer a população ainda acreditar na igreja e na fé depois do acontecido já que agora esta história de seguir a palavra não faz mais sentido já que eles foram deixados pra trás, Matt não perdeu ninguém diretamente mas sua esposa está em derrame e apesar dela não responder, não mexer e muitas vezes ele nem sabe se ela está entendendo ele, ele cuida dela com todo carinho e cheio de esperança que isto vai passar. Este padre é irmão de outra protagonista, Nora, uma mulher centrada e destemida que no dia 14 perdeu dois filhos e o marido para o arrebatamento e começou a trabalhar numa agência que meio que identifica e estuda pessoas que alegam ter perdido algum parente próximo.

Na segunda temporada alguns protagonistas, vão para uma cidade chamada Milagre, única cidade no mundo que não houve desaparecimento no dia 14 e por isso é considerada uma cidade milagrosa e é explorada fortemente pelo turismo por este fato.

The Leftovers não é uma série que fica escorada no mistério como Helix ou WayWard Pines ou a famosa Lost, o mistério do desparecimento fica em segundo plano da trama. "A Sobra" também não é um seriado com história tão complexa e envolvente quanto Game of Thrones e Breaking Bad, cheia de pontos para amarrar, muito pelo contrário é cheio de pontas soltas que nem fazem falta. Também não é cheia de reviravoltas sensacionais quanto Homeland. O foco neste seriado é o comportamento humano, o que também achava ser o foco de True Detective, mas com outra pegada, outro estilo também muito interessante. Neste seriado o intrigante é ver o impacto de uma alteração desta magnitude e relevância tem na vida das pessoas, uma reflexão sobre o que o ser humano é capaz de fazer quando o que acreditou na vida inteira não faz mais sentido. Pra muitos que sobraram Deus não escolheu eles e isso já é o suficiente para não acreditarem mais na palavra de Deus ou para extremistas criarem grupos/seitas nas quais explore a dor das pessoas.

A fé se torna mais difícil de ser mantida quando se tem algo contra os princípios que se acreditava e nesta levada o Padre Matt Jamison representado pelo ator Christopher Eccleston trabalha magnificamente mostrando o quanto é importante manter suas crenças mesmo nas adversidades e na luta de provar suas teorias com algo que parece ser tão improvável. Também temos muitas pitadas de loucura e paranoia de alguns personagens atrelados a segredos místicos que você vai entendendo com o decorrer da história. Além da enfatização de que você tem que ser convicto no que acredita, mesmo que isto pareça ser insano. A crítica é que mesmo depois de 2 temporadas algumas coisas não ficaram muito bem explicadas, muita coisa é contada entrelinhas. E vale ressaltar também a trilha sonora do seriado que é um obra prima a parte, muito boa, tão boa quanto a abertura, uma grande produção da HBO.

Bom, não dá pra falar muito sem dar muito spoiler, mas fica a indicação deste que pra mim apesar de muito diferente do convencional é um dos melhores seriados que assisti, conseguiu me emocionar e me fazer sorrir. Vale a pena perder um tempinho pra ver os 10 episódios das 2 temporadas já lançadas.



Abaixo a maravilhosa abertura da segunda temporada:




sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Demolidor

O Demolidor é uma serie que está inserida no universo compartilhado da Marvel, mas excluindo toda aquela magia colorida megalomaníaca que os filmes da franquia alcançam, é um projeto mais sinistro e ao mesmo tempo mais humano. Inspirado nas HQs de Frank Miller que entoavam um tom mais sombrio (estilo Batman-O Cavaleiro das Trevas também de Miller), o seriado se passa em um bairro de Nova Iorque, que sofreu varias consequências estruturais após a batalha de Vingadores que destruiu muita coisa por lá.

Sem perder a marca da Marvel de sempre ligar suas plataformas, dar um jeito de inserir no contexto algumas informações que ligam a outros filmes/seriados/HQs. Demolidor brinca com esta questão o tempo todo, são diversas citações, as vezes, só pra lembrar o telespectador que existem heróis de armaduras e deuses com martelos por ai, em pequenos detalhes são mostrado sutilmente, como matérias de jornais antigas citando a batalha em NY. Também há demonstrações de personagens com o intuito de fazer ligações com outros seres deste universo, por exemplo a Madame Gao que deixa uma brecha para imaginar que ela é da mesma cidade onde Punho de Ferro foi treinado, Kun Lun, ou que pelo menos pretende ir pra lá no final da 1º temporada quando diz que vai a um lugar mais longe que a China. Também temos a aparição da Enfermeira da Noite, citada em muitas outras historias, como do Dr. Estranho e do próprio Homem Aranha e que foi casada com Luke Cage, enfim são muitas as citações.

Mas o mais fantástico do seriado não são todos esses easter eggs incluídos no decorrer dos episódios. Toda produção em si é muito bem feita, as atuações dos atores estão magnificas e na minha opinião principalmente de Ben Urich, Wilson Fisk e Karen Page, a trama desenvolve magnificamente bem, a fotografia e efeitos sonoros são encantadores e o meu fator predileto desta obra é o texto, as conversas são muito bem feitas, tanto de Matt Mudock com o Padre, ou com Stick ou com a Enfermeira da noite, quanto de Wilson Fisk com Madame Gao ou com Vanessa, ou com as poucas e produtivas aparições da esposa de Ben Urich, são muitos diálogos no mínimo interessantes.

Bom quanto as ações, eu particularmente não gostei muito das cenas de lutas, muito estilo "ninja", muita pulação, apesar de ter lido muitas criticas positivas para este aspecto da série também, minha opinião que não é o ponto a se destacar da serie. Outro fato que não gostei foi o episódio em que aparece o lendário Stick, achei que ficou raso, sem muita profundidade e sem muita necessidade, Stick cita tanto que vive uma guerra, tem um objetivo que não demonstrou o motivo no episódio e demonstra seu carácter inalterado, agressivo, pratico e ríspido  e no final aparece dando um relatório da evolução de Matt Murdock para alguém que não foi explicado. Foi o único episodio que achei que deixou um pouco a desejar em questões de profundidade no contexto, porém o que ficou no ar poderá ser explicado posteriormente.

Resumindo Demolidor é uma ótima experiencia, seja para um amante de historias em quadrinhos, ou para um telespectador de seriados ou até mesmo para quem gosta apenas de um bom entretenimento. Vale a pena perder quase 1 hora em cada um dos 13 episódios desta primeira temporada, esperamos que a segunda seja tão bem feita quanto.



sexta-feira, 26 de junho de 2015

Seriado: True Detective


Pois é, nessa onda de seriados, fui indicado a ver essa serie. True Detective lembra aqueles filmes policiais investigativos, mas com muitas horas de duração.

O seriado é muito tenso, você fica com medo das conclusões que vão sendo levadas as investigações, além da passar pela vida dos dois policiais, bem diferentes.

Interessei muito a assitir ao seriado pelo ator Woody Harrelson que fez Interstellar, e achei seu papel muito bem desenvolvido. Matthew McConayguey pinta em alguns filmes como ponta, mas nesse seriado faz muito bem seu papel.

Além da trama principal, a solução de um assassinato bem estranho, a serie demonstra a diferença dos dois detetives, que aparentemente se odeiam, mas ao mesmo tempo se respeitam muito.  Vendo a serie não pode deixar de julgar a atitude dos dois, um sombrio e muito introspectivo, mas ao mesmo tempo duro e realista. O outro, bom moço, tradicional de familia, mas todo errado, rs, no meu ponto de vista.

Gostei e indico muito, se eu continuar falando vou dar spoilers...  a serie esta em sua segunda temporada, e conta outra historia, assistir a segunda independe de ter assisto a primeira, mas indico demais acompanhar a 2 e ver a primeira.

A serie passa todo domingo, as 22H na HBO !! Diversão garantida !




terça-feira, 11 de novembro de 2014

Casa Stark



Eddard Stark – Líder honrado, fiel mas que deixou a história de “seu” filho bastardo muito mal contada, não bate com seu perfil. Era o detentor da espada feita de aço valiriano Gelo que foi derretida para se transformar na espada “Cumpridora de Promessas” em posse de Brienne de Tarth. Amigo de Robert Baratheon, Howland Reed e muito bem quisto pelos seus vassalos.







Roob Stark – Morreu como rei do Norte. Amadureceu na marra, na necessidade de assumir como líder da família quando ainda não tinha maturidade para isso... tanto que perto da mãe era manso como um gatinho, mas esperto sempre colocava a necessidade de exercer uma postura perto dos seus vassalos. Achei ele pouco cordial com os vassalos e intolerante de mais com alguns aspectos o que possibilitou sua derrota e imaturo colocando o reino a perder por amor, no livro para uma garota de uma família vassala dos Lannister e no seriado por uma mulher de outro continente. Ambas convenhamos não eram mulheres para se casar com um rei e nem para colocar suas alianças a perder. Morto no casamento vermelho, juntamente com grande parte de seus aliados e seu lobo gigante.

Sansa Stark – Cresceu como uma princesa do norte. Levando em conta todo o aprendizado voltado para sonhos com príncipes e cordialidades. Refém em Porto Real antes prometida a Joffrey e depois apenas como mercadoria de valor para a causa Lannister. Fugiu de Porto Real com ajuda de Mindinho, que se diz apaixonado por sua falecida mãe e se casou a Senhora do Ninho da Águia. Com a morte de Lysa Arryn Tully ela se transformou em uma mulher sábia e capaz de manipular as pessoas, agora sendo meio que uma ferramenta para os planos de Mindinho ela trabalha por conta própria disfarçada de filha bastarda de seu aliado, transformando se em uma grande jogadora. Diferença da série é que na televisão ela assume para dois senhores poderosos do Vale sobre sua verdadeira pessoa e persuade eles através da história que era maltratada pelos Lannister e Mindinho a salvou disso. Capítulos no livro dela, na minha opinião eram extremamente chatos no começo por seu pensamento de menininha filha de um senhor, mas ao se tornar uma mulher e filha bastarda de Mindinho tornou seus capítulos mais envolventes. Sua loba foi morta pelo pai, como forma de punição ao ataque a Joffrey.

Bran Stark – Aleijado que era escalador, começou as crônicas como um menino com sonhos de ser um cavaleiro, mas seu “acidente” forçado causado por Jaime Lannister rompeu com estes ideais, foi quando começou a sonhar com o corvo de três olhos, e junto com os amigos Jojen e Meera Reed filhos do amigo do pai e vassalos fieis Howland Reed, foi em busca do corvo dos três olhos pra lá da muralha, guiados por Jojen que tinha sonhos verdes e nestes sonhos viu que deveria conduzir o garoto Stark até seu destino. Bran encontrando os filhos da floresta, já com o dom de warg bem familiarizado começou a aprender a ser um Vidente Verde. Alguns dos capítulos no livro do Bran me davam um pouco de preguiça de ler, ele me parecia uma criança mimada e que a história foi se arrastando sem muitas partes que envolvesse emoções, mas eram capítulos com muito ensinamento histórico, muito graças aos Reed. Seu lobo gigante é o Verão e está com o garoto.


Arya Stark – Considerada uma das mais fodásticas da história. Se não for a mais fodásticas pelo menos é a que mais passou por aventuras e deu seu jeito muitas vezes sozinha. Cabeça dura e muitas vezes infantil poderia ter mudado o rumo da história muitas vezes. Sempre contraria a sua genética, quis aprender lutar com a lenda Syrio Forel, mostrou um desenvolvimento explicito com o passar dos anos. Na morte de todos os nortenhos em Porto Real, conseguiu escapar sozinha, depois recebe ajuda de um membro da patrulha da noite que a reconhece e tenta levar a garota para o norte. O patrulheiro morre ela acaba sozinha tentando buscar um caminho, perdida num mundo em guerra, foi presa em Harrenhal, no seriado vira serva de Twyn Lannister no livro de Ross Bolton. Consegue escapar, conhece um bravosiano da ordem dos Homens sem rosto, sociedade religiosa de assassinos, Jaqen H’ghar que lhe oferece uma moeda velha de Bravos e disse que ao ver um conterrâneo ela deverá dizer “Valar Morghulis” caso precise de ajuda. Depois ela é encontrada pela Irmandade sem bandeiras, que eram “homens do rei”, fieis aos ideais de Robert Baratheon a mando do pai de Arya, mas ao identificar a possível herdeira do norte eles planejam levar a garota para Correrrio pensando ganhar grana em troca. No caminho ela é “raptada” por Cão de Caça, que também vê possibilidade em riqueza com a garota mas acaba morrendo no meio da aventura. Arya sozinha encontra uma embarcação bravosiana e com o “poder” de sua moeda consegue passaporte para o outro continente. Em Bravos encontra a Casa do Preto e Branco, no qual sujeita ao treinamento para a irmandade dos Homens sem Rosto, treinamento ministrado pelo Sacerdote Homem Gentil. Sua capacidade de warg, através de sua loba gigante perdida Nymeria funciona mesmo a distância de um continente, mas ainda pouco desenvolvida. Através da loba ela viu sua mãe sendo resgatada morta do Tridente. Essa sua capacidade de Warg ainda é mantida em segredo pela garota que está aprendendo muito no templo do Deus de Muitas Faces, os ensinamentos misteriosos e místicos dados pelo Homem Gentil e pela Criança Abandonada muitas vezes são através de tarefas árduas como ficar cega por um período, trocar de rosto para executar uma pessoa. Mas são ensinamentos que estão desenvolvendo a personagem magnificamente. Casa Bolton utilizou uma ex amiga de Sansa Stark para se passar por Arya e forjar um casamento entre ela e Ramsay Bolton/Snow, buscando desta forma empatia das outras casas do Norte, garota que foi salva por Theon e está em posse de Stannis Baratheon que ainda não sabe quem realmente ela é.

O Homem Gentil Sacerdote do Deus das Muitas Faces
Arya na Casa do Preto e Branco, tempo do Deus das Muitas Faces

Rickon Stark – O mais novo dos Stark, fugiu com uma garota selvagem, Osha e seu lobo gigante Cão Felpudo para Skagos nos livros, uma ilha na Baía das Focas, subjugada de Winterfell habitada por selvagens. Na série supostamente eles vão para Última Lareira sede da casa Umber, vassalos fiéis dos Starks. Não tem POV (ponto de vista) de Rickon no livro e por isso pouco sabemos de sua aventura. No livro, Davos Seaworth, mão do Rei Stannis Baratheon está à procura do garoto a pedido do Lorde Wyman Manderly vassalos fiéis dos Starks, em troca de uma aliança com Stannis.  






Jon Snow – Tido como o bastardo de Eddard Stark, o que não faz sentido por ser um homem como um exemplo de honra. Jon veio nos mesmos moldes, cheio de honra, viu que não tinha lugar em Winterfell e se alistou a Patrulha da Noite. Como homem da patrulha da noite foi visto com maus olhos desde o primeiro momento por alguns, talvez por ter tido educação senhoril e por ser um homem honrado e treinado em armas, diferente dos demais ali, considerados a escória do mundo. Quebrou seu voto como homem da patrulha ao se apaixonar por uma selvagem quando se infiltrou entre eles a mando de se comandante morto, mas essa paixão não foi suficiente para deter Jon de voltar para a Muralha e com ajuda do amigo Sam, se tornar o Senhor Comandante da Patrulha da noite. Mesmo sendo acusado por alguns como, Vira-casaca, Warg, quebrador de votos, se torna um senhor comandante muito bem intencionado e começa a tomar atitudes que mostram um amadurecimento incrível. Fez alianças com selvagens, casou uma nortenha Alys Karstark com um Magnar Thenn, está buscando restaurar os castelos da muralha abandonada, enviou Sam e Meistre Aemon para Villavelha, mesmo sabendo que Aemon não chegaria. Tenta não tomar partido da guerra dos sete reinos como manda sua ordem, mas claramente está ao lado de Stannis Baratheon como resposta a ajuda a guerra contra os selvagens, enviou Mance Rayder e seis esposas de lança para salvar a suposta Arya Stark que supostamente estaria em Winterfell, Mance consegue causar bastante estardalhaço no seu destino e consegue até ajudar a suposta Stark a fugir e que agora se encontra com o exército de Stannis junto com Theon Greyjoy, mas Mance segundo Ramsey Bolton em carta para Patrulha da Noite, foi capturado, jogado numa sala ao ar livre e suas esposas de lança esfoladas e sua pele serve como capa para Mance. Jon Snow através disso anuncia que junto de Tormund Terror dos Gigantes e alguns selvagens, juntamente com alguns irmãos, irá marchar para Winterfell para lutar contra os Boltons. Em represália os outros generais da Patrulha da Noite que são contra essa ideia fazem uma emboscada para o Comandante Snow. Seu último capítulo nos livros só indica que levou várias facadas, não sabemos se morreu ou o que aconteceu após isso.



Cattelyn Stark – Acima de tudo, foi mãe. Exemplo de mãe protetora, tentando ver o melhor para o filho, e talvez se alguns filhos tivessem tido sua expertise teria dado outro rumo a história. Mulher observadora e sábia. Tinha POVs nos livros chatos mas muito inteligentes todos anteriores ao casamento vermelho, após só apareceu no POV de Brienne. Morreu no casamento vermelho.  Voltou como Lady Stoneheart (apenas nos livros), voltou outra pessoa. O pouco que apareceu, junto com a Irmandade sem bandeiras, que foram responsáveis por trazer a Senhora Stark e Tully de volta a vida através de Beric Dondarrion, Toros de Myr e o seu Deus Vermelho. Ela está determinada em vingar tudo que envolve o Casamento Vermelho e todos que puderam participar daquilo contra sua família. O último capítulo que menciona ela, é o que captura a Brienne e dá duas escolhas para ela, ou ela será enforcada por não cumprir a promessa feita anteriormente de proteger as princesas Starks ou ela mata Jamie Lannister por não cumprir a mesma promessa, num primeiro momento Brienne parece sucumbir à forca, posteriormente ela aparece para Jamie e leva ele para algum lugar que ninguém teve conhecimento.
Lady Stoneheart


Resumo Família Stark: Supostamente dizimados, mas com fiéis seguidores. Rickon supostamente sendo criado por “selvagens” e/ou vassalos Starks, alguns acreditam que está morto. Bran se transformando num Vidente Verde, também é tido por alguns como morto. Arya encontra em outro continente sendo treinada por uma irmandade mundialmente conhecida, ninguém dos 7 reinos sabe de seu paradeiro. Sansa jogando o jogo dos tronos ao lado de Mindinho, ganhando poder no Vale totalmente camuflada como bastarda. Robb morto como Rei do Norte, quando era convidado dos Frey o que gerou muita empatia do norte por essa família. Jon Senhor Comandante da Patrulha da Noite e não pode tomar partida da guerra dos tronos, mas discretamente dá umas pinceladas para o bem da Patrulha da Noite, supostamente morto ou gravemente ferido por seus irmãos da patrulha contrário a seus ideais.