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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Seleção Brasileira de Basquete - Vergonha Nacional




O momento parecia ser de crescente do basquete nacional, reformulação da liga, renovação do elenco, re-estruturação da comissão técnica, maior número de jogadores na maior liga do mundo de basquete, a NBA.

Mas o momento não é esse, o Brasil não conseguiu se classificar para disputar o próximo mundial dentro de quadra, só irá jogar se rolar um convite da FIBA. Pela primeira vez a seleção estará fora. O que parecia ser um momento de crescente para o basquete em nossas terras se mostrou um vexame.


O Brasil disputa a Copa América e perdeu 4 jogos seguidos, o último para Jamaica, que contava com uma seleção inédita em competições internacionais, quase que amadora. Vergonha de ver a camisa brasileira sendo humilhada como foi.

Assisti na integra o jogo contra o Uruguai, anterior ao jogo da Jamaica. O time erá uma lastima em quadra.
O técnico argentino Rubén Magnano, que por sinal tenta fazer um bom trabalho, estava cumprindo suspensão por ter sido expulso na partida anterior. A seleção não contava com as "estrelas" que jogam na NBA, Varejão, Nenê, Leandrinho e Tiago Splitter. Os astros decidiram recusar a seleção porque a seleção não tinha condições de pagar um seguro contra lesão, que por sinal para um jogador de NBA são quantias bastantes expressivas. Em quadra neste jogo podíamos assistir o americano naturalizado brasileiro Larry Taylor tentando jogar, o Marcelinho Huertas, jogador do Barcelona tentando ditar o ritmo do jogo e como sempre Guilherme Giovannoni com muita garra e técnica tentando se doar ao máximo, por sinal achei ele o melhor jogador da seleção nesta competição, o restante dos jogadores pouco fizeram e muito menos acertaram algo, estavam muito mal tecnicamente, até mesmo Alex Garcia que conta com um jogo bastante consistente conseguiu jogar bola.

Essa era a cara do Brasil nesta Copa América.

Um Brasil que não conseguiu ganhar em quadra a classificação para o mundial.

A esperança pelas Jogos Olímpicos é que esta seleção tem outra cara com os astros da NBA e com eles com vontade podemos acreditar em um time forte que consegue medir forças com muita gente ai fora, sem eles não ganhamos nem de uma seleção quase que amadora.
Nenê Hilário, Anderson Varejão e Tiago Splitter acrescentam força, técnica e experiencia principalmente dentro do garrafão. Leandrinho junto de Marcelinho Huertas trazem muita habilidade e velocidade ao jogo o difícil é ver todos esses jogadores empenhados em vestir a camisa amarelinha. Mas ficamos aguardando esse dia chegar e esperando o Brasil realmente formar um time competitivo. 

Quem sabe nas Olimpíadas.....


Wellington Schettini